sábado, 16 de janeiro de 2016

Princípio da Continuidade

Boa tarde a todos!

Seguindo a regra, estabelecida por mim, daremos continuidade ao Princípio da Continuidade.

Este princípio já têm em seu nome, assim como outros, por si só aquilo que se espera no seguimento de fundamento contábil, conforme o dicionário Aurélio, podemos citar Continuidade como algo que é de caráter contínuo,  que não se interrompe, que está em andamento...

Conforme Resolução CFC 1.282/2010  em seu Art. 5º "O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância".

Quando constituída uma empresa pelo empresário ou sócios, acredita-se que o objetivo é que a mesma continuará por tempo indeterminado (salvo exceções), sendo que deve por muito e muito e muitos anos sobreviver economicamente, até que por meio de falência, dissolução, dentre outras situações venha ocorrer a sua 'extinção'.

Para melhor exemplificar na contabilidade, a entidade/empresa constituída têm um objetivo de se planejar com capacidade de produzir riquezas e gerar lucros/resultados continuamente e sem interrupções, e alguns procedimento e registros contábeis devem ser realizados partindo desse conceito.

Exemplo:

- Na contabilidade quando adquire-se uma Máquina a legislação permite que a mesma seja registrada como um Ativo/Bem da empresa e que seja realizada a Depreciação Contábil do bem mensalmente, para que esta parcela seja considerada  como Despesa no resultado da entidade, considerando que a máquina irá se acabar um dia virando sucata, ou ainda poderemos reavaliar este bem e ajustá-lo pelo seu valor de mercado.

Diante disso, sabemos que no registro de uma Máquina nas demonstrações contábeis teremos ainda longos 10 anos a frente para controlar a depreciação desta máquina,  isto se deve ao Princípio da Continuidade.

Nos caso de empresas de Consórcios que geralmente são criadas por prazo Determinado para realizar empreitadas por exemplo, os procedimento contábeis devem ser tomados de forma diferente pois sabe-se que NÃO haverá uma Continuidade, por exemplo suponhamos que nesta empresa essa Máquina seja montada somente para realizar um serviço específico, e após a mesma não terá mais utilidade,  desta forma a Máquina não será reavaliada, e sim irá se tornar uma Sucata, e sua depreciação não será em 10 anos pois a atividade da empresa será interrompida antes, diante disso o critério da Depreciação deverá ser avaliado qual utilizar de acordo com a legislação.

Hoje seria isso...até a próxima.

Conte com o contador.